14 - De Goiás para Rondônia - O tremendão do Thiago Canuto!

Mais um fusqueiro compartilhou a sua história com a gente! Dessa vez foi o Thiago Canuto quem contou as suas façanhas a bordo do Tremendão! Um fusca 1966, que ele foi buscar lá para as bandas "du Goiás"... Valeu Thiago, agora tá aí a sua história registrada! 
E que mais fusqueiros se animem e compartilhem conosco suas aventuras! Qualquer coisa me mandem um e-mail para gilianeperin@gmail.com - ou me achem no Facebook!

Thiago Canuto, de Ji-Paraná (RO), foi buscar seu fusca em Goiás
"Depois de um ano pesquisando e namorando fuscas pela internet, consegui achar um ocre marajó, ano 66 no interior de Goiás. E lá vai eu, na cara, a coragem e vontade de ter um fusca buscar o "tremendão" (nome provisório dele).


Foram 4 dias de ônibus entre ida e volta pra trazer ele para Ji-Paraná (RO), 7 dias de agonia até ele chegar. No caminho de levar ele pra casa, já achei estranho vários senhores parando na rua pra ficar "me olhando". Nunca tinha passado por isso não e até hoje não acostumei quando um senhor chega pra conversar comigo, ou até mesmo passa dando um "like". Chamamos a atenção!


Mas como tudo não são flores, ainda mais se tratando de um fusca de quase 50 anos, junto no pacote, alguns perrengues já estão inclusos, mas isso eu já esperava. O que eu não gosto é de não saber de onde está vindo o defeito. Como ninguém nasceu andando, estou aprendendo, e lógico que nesse quase meio século de história, o motor gosta de parar do nada em avenida movimentada. Que graça teria também o carburador parar de funcionar na rua de casa.

E assim foi: primeiro passeio o carburador acusou alguns problemas em regulagem e limpeza. Mas não seria isso que faria deixar ele de canto ou me desanimar. Pelo contrário, no mesmo final de semana em que ele chegou, lavei ele por inteiro, os bancos que são brancos, ficaram mais brancos ainda, mandei polir. Depois a missão era outra, achar mecânicas e oficinas, com bons profissionais em FUSCA.

Porém como fusca chama fusca, acabei conhecendo várias pessoas através dele, com isso muitos me indicaram varias mecânicas, cada uma com sua especialidade. Hoje em dia, ele está aqui. Todo dia quando vou tomar café, vejo ele pela janela, cada volta que eu faço com ele, é gente se identificando, pedindo pra tirar foto, perguntando.


Nos postos de gasolina demoro quase o dobro do tempo, certo dia uma frentista perguntou se o carro era do meu avô, mas não, é meu mesmo. Tenho um pouco mais de 3 meses com ele, e está valendo a cada vez que eu dou a partida e ele liga de primeira (depois que eu arrumei o motor de partida é só virar a chave que ele já liga); E assim segue, ele ainda não está pronto, mas aos poucos vai ficando do jeito que eu quero". (Thiago Canuto)

Comentários

  1. Tive a oportunidade de dirigí-lo! Tudo de bom para o Thiago e que zele dessa peça rara! hehe

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  2. Thiago Parabéns pela sua conquista , eu já tive um fusca , meu primeiro carro foi um fusca , mas como nem tudo é perfeito em nossas vidas , eu e meu esposo nos separamos , ele acabou vendendo o fusca , hoje , tenho uma tristeza muito grande, passei em frente o posto da polícia rodoviária de Ji Paraná e lá está ele, está todo depenado, meu sonho é tentar resgatar ele em um leilão e colocar ele pra funcionar novamente , quem sabe pedir socorro ao Luciano Hulk do lata velha pra dar vida ao meu poizé , como era carinhosamente chamado.

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  3. bela historia quem tem fusca sempre tem boas lembranças

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